segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Nada de novo...

...no front. Mas não é desse livro que vou falar.
Na verdade, esse meu ano está demorando um pouco pra engrenar. Vamos por partes.

Ponto 1
Leituras
Eu li "O Quarto de Jacob", de Virgínia Woolf, que descreve personagens ótimos, intensos e fugidios, fugazes como memórias de uma pessoa que se foi. De fato, o personagem Jacob é inspirado no irmão falecido da autora. Separei um pequeno trecho do romance que meio que o auto descreve:

"Mulheres envoltas em xales carregam bebês de pálpebras roxas; meninas postam-se nas esquinas; meninas olham do outro lado da rua - ilustrações grosseiras, retratos num livro cujas páginas viramos e reviramos como se tivéssemos de encontrar, afinal, o que procuramos. Cada rosto, cada loja, janela de quarto de dormir, prédio público, praça escura, é uma ilustração que viramos febrilmente - à procura de quê? Com os livros acontece a mesma coisa. O que buscamos em milhões de páginas? E ainda viramos páginas, cheios de esperança... Ah, aqui está o quarto de Jacob."

Não consegui pegar nada de novo pra ler. Mas agora quero mesmo ler "O Amor é Fodido", de Miguel Esteves Cardoso.

Ponto 2
Hoje é o primeiro dia do ano letivo do meu filho, é o terceiro ano que ele vai pra escolinha, e é a terceira escolinha. Não sei se somos complicados, difíceis, se mimamos demais o pequeno, mas o fato é que tivemos problemas nas escolas anteriores.
Na primeira, quiseram reprovar o meu menininho, então com três anos, retendo-o na mesma série. Até que tudo estaria bem, se essa notícia não tivesse vindo somente no final do ano, sem  nenhuma conversa anterior (nunca fomos chamados nem cobrados por nada na escola) e se o pequeno já não tivesse tido problemas com os alunos maiores na mesma turma. Era uma escola grande, tradicional e com método próprio, e parecia confiável.
A segunda escolinha era menor e toleramos o fato de ela utilizar uma dessas apostilas prontas como principal material didático porque achamos o ambiente bem mais acolhedor. Era proibido levar brinquedos, e de fato não deixávamos nos primeiros dias, até perceber que ele ficava isolado se não levasse um brinquedo, porque não tinha com quem trocar. Depois de alguns problemas passamos a desrespeitar as regras e ficou tudo bem (salvo algumas brigas por brinquedos e vários brinquedos quebrados) até o final do ano, quando aconteceu de pegarmos ele com um hematoma na testa, abatido e triste, e ninguém ter visto e nem saber o que aconteceu.
Mas enfim, depois dessas estórias tristes achamos uma escolinha bem perto de casa e hoje ele estava ansioso pra começar. E eu estou aqui ansiosa pra ver como ele vai chegar.

Ponto 3
Curso de yoga.
Viajei uns dias e não fiz a prática. Hoje eu iria começar a valer, mas aí aconteceu de termos um compromisso de família ontem e chegarmos super tarde. A minha aula é às 7h30min então não ia rolar de acordar super cedo e sair.
Bem, vou amanhã.
Neste ano vou fazer um curso de kundalini yoga. O curso começa em abril mas tenho que me preparar com bastante prática, queria aproveitar bem os meses de fevereiro e março, mas tenho sido atropelada por outras urgências e necessidades.

Ponto 4
Estudar
Eu saí do meu trabalho esse ano pra estudar, ficar mais com o meu filho e repensar as minhas escolhas. Mas está difícil me disciplinar pra estudar. Talvez com a prática de yoga e uma alimentação mais equilibrada eu consiga me concentrar melhor. Tudo começa esta semana. Nem preciso dizer que estou muuito animada (sqn).

Ponto 5
Revolta do dia
Hoje a minha revolta é com o CONAR  e sua propaganda que debocha da sociedade que deveria proteger.

Então, e para fazer jus ao domínio desse blog, vou postar o meu comentário revoltado lá na página da propaganda:

A propaganda é ótima! Afinal, quem quer ouvir esses chatos preocupados com a violência endêmica contra a mulher, com o racismo, com a sexualização precoce das crianças? Vamos ridicularizar essa gente mesmo - só que, sério, é só ler os comentários, nem precisava, a maioria das pessoas já está bem doutrinada, qualquer propaganda de cerveja pode fazer isso aí bem melhor. Mas, claro, a propaganda de cerveja tem o propósito de vender cerveja, mas e a propaganda do CONAR, quer o que?
Dá até a impressão de que a idéia seria se justificar, dizendo que NÃO FAZ NADA a respeito da maioria das demandas que recebe porque as reclamações e as pessoas que reclamam são idiotas. Será isso? Bem, pode ser somente impressão minha, mas acho que isso não serve exatamente pra encorajar a participação da sociedade na regulamentação da propaganda."

Das ist es.

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